Coral amador: efeitos de uma proposta de intervenção fonoaudiológica

O canto coral é uma prática musical bastante difundida e encontrada em lugares como igrejas, comunidades, escolas, faculdades e clubes. Geralmente são compostos por cantores amadores, que ingressam nessa modalidade pelo prazer de cantar, e não utilizam o canto para o seu sustento. Também podem representar um espaço de interação, de inclusão social, e até mesmo um lugar de aprendizagem musical e desenvolvimento da voz, já que, para muitos de seus integrantes, esse pode ser o único contato com técnicas vocais e musicais que eles já tiveram em suas vivências.

Algumas particularidades diferenciam o canto coral de outras modalidades. Por isso, alguns parâmetros vocais devem ser trabalhados a fim de se chegar ao resultado sonoro esperado em um coro, que geralmente executa um repertório a capella, tem subdivisões em naipes, com tessituras diferentes para cada grupo, entre outros aspectos que merecem ser analisados e abordados no trabalho com a voz desses cantores.

Assim, o cantor é apresentado à uma vasta gama de exercícios de aquecimento vocal, de respiração, é orientado quanto aos cuidados com a voz, e também há todo um estudo do repertório a ser executado. Mas, pensando no coral como um espaço de ensino/aprendizagem, vale a reflexão: como o cantor aprende essas técnicas? Mais que isso: como estamos passando esse conhecimento? Apenas com a execução “automatizada” dos exercícios vocais? Apenas dizendo o que pode ou o que não pode em termos de hábitos de saúde?

A atuação fonoaudiológica precisa ser refletida como um processo de educação em saúde, e por isso a importância de pensarmos em nossas intervenções também como uma prática educativa. A partir destas reflexões é que foi desenvolvido o presente estudo: Coral amador, efeitos de uma proposta de intervenção fonoaudiológica.

Esse artigo é fruto da pesquisa de Mestrado da fonoaudióloga Camila Loiola, que teve como objetivo verificar os efeitos de uma proposta de intervenção fonoaudiológica com base na prática educativa, em cantores de um coral amador. Os coristas realizaram auto-avaliação de suas vozes e também foram avaliados por fonoaudiólogos e professores de canto, analisando, em momento pré e pós-intervenção, os parâmetros de respiração, projeção e tessitura vocal na voz cantada.

Para acessar o artigo na íntegra e conhecer os seus resultados, clique aqui.

Loiola CM, Ferreira LP. Coral amador: efeitos de uma proposta de intervenção  fonoaudiológica. Rev CEFAC, 2010, 12(5): 831-841.

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